Isabela Capeto abriu o dia 5 de desfiles. Sem grandes poduções e muita criatividade, mostrou sua coleção inspirada na cultura mexicana, incluindo pinturas de Frida Kahlo entre caixotes de madeira que serviram de passarela. As aplicações como bordados e estampas vieram em cores fortes.
Depois o curitibano Jefferson Kulig veio com sua coleção "tecnorgânica”, termo usado pelo mesmo pra definir a mistura de elementos tecnológicos e orgânicos. Ombros deslocados e recortes transparentes. Tons neutros e opacos começaram e terminaram o desfile. As sandálias abotinadas deram um ar futurista junto com os chapéus transparentes com filtro UV.
Preto, Branco e dourado. Foi assim todo o desfile de Miguel Vieira que buscou inspiração nas formas arquitetônicas dos boings, carros e hotéis de luxo. Vinil e couro em evidência e muita gente brilhosa na passarela. Muitas bolsas, malas e mochilas.
Amapô ahazou pela segunda vez no SPFW (estrearam no inverno) fizeram um tipo de arco-iris vivo. Sem estamparia os modelos progrediram do branco até o preto passando por todas as cores.
O mineiro Ronaldo Fraga, barbariza mais uma vez!!! O estilista inspirou-se nas águas do Rio São Francisco. Sob a voz de Tetê Espíndola e dos Barbatuques (grupo que tira o som do próprio corpo) os modelos desfilavam à volta de bacias de sal grosso e muitas cordas, usando viseiras de canudinhos de plástico
[para beber o rio, explicou o estilista]
A escama de peixe inspirou estampas e recortes.
Leve e romântico é como defino o desfile de Wilson Ranieri. Os vestidos valorizam as formas e são levinhos. Sapatos com amarrações, e pulseiras confeccionadas com folhas de madeira, deram um ar natural aos looks.
O desfile da Rosa Chá (masc), começou com um bafão delicia. Rodrigo Rothen entra vestindo uma sunga branca com cós de alfaiataria, caminha até a boca de cena, onde tem um chuveiro montado, tira a sunga, enxagua-se e enrola o belo corpo em uma toalha. Ohhh Beleza!
Sungas com cós baixíssimos e camisas abertas foram o alto do desfile.
O extravagante André Lima veio com com folhas, laços, asas, morcegos, triângulos, muito volume nos ombros e muito cetim. A construção arquitetônica foi o ponto de partida para criar a coleção que teve uma cara mega anos 80.
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